O artigo, escrito por Ronny Charles, aborda a complexa relação entre a competência privativa da União para legislar sobre normas gerais de licitação e a autonomia dos estados, municípios e do Distrito Federal para suplementar essas normas. A discussão central gira em torno do conceito de “norma geral”, especialmente à luz do julgamento da ADI 3963/DF pelo STF. Nesta decisão, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a validade de normas locais que estabelecem exigências específicas — como a licença sanitária para serviços de controle de pragas — por considerá-las de interesse local e complementares à legislação federal, sem invadir o núcleo das normas gerais.
O texto destaca a busca por um equilíbrio dentro do federalismo cooperativo, permitindo que os entes subnacionais atendam às suas realidades específicas sem comprometer a unidade dos princípios licitatórios nacionais. Essa discussão é fundamental para entender os limites e possibilidades de atuação normativa dos entes federativos na nova configuração da legislação de licitações.
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